05 junho 2009

Direitos iguais para pessoas diferentes

Esta manhã dei comigo a pensar o que é para mim uma pessoa diferente…
Ser diferente é definitivamente sinónimo de diferença de opiniões tão distintas quanto o número de pessoas que as enunciarem.
Afinal, isso até é muito positivo, porque neste caso a uniformidade de opiniões permite-nos ter um leque mais alargado de possibilidades ou de diferenças. Ou seja, se para todos nós seres humanos a diferença fosse algo único igual para todos, seria demasiado redutor e desinteressante!
Pois a riqueza e diversidade de diferenças dentro da grande ideia de diferença torna tudo muito mais vasto e interessante.
Voltando ao pensamento inicial do que é para mim ser diferente, se fosse segui-lo à risca diria que todos nós somos diferentes uns dos outros, a sociedade é que nos tenta moldar e transformar limando as diferenças e procura tornar-nos seres diferentes com algumas semelhanças entre si.
Senão, vejamos um pequeno e simples exemplo que para mim espelha ou é a identidade de toda a nossa diferença, a impressão digital de cada ser humano, é única, ninguém tem nenhuma igual à nossa, no fundo é a prova inegável que todos nós somos acima de tudo seres diferentes e isso é muito bom.
Então, se podemos ter uma impressão digital que é única em todo o mundo, porque não podemos ser diferentes e sermos reconhecidos e valorizados como tal?
O facto de aceitarmos realidades inegáveis de diferença como a impressão digital de cada um ou o ADN como sendo marca da nossa identidade diferente, ainda que no caso do ADN haja semelhanças entre indivíduos da mesma família, isso também deveria fazer de nós seres mais sensíveis e menos críticos em relação às diferenças de cada um… tal como preconiza a Declaração Universal dos Direitos do Homem, da ONU, no seu artigo 1º “ Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”(Susana Ribeiro)

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