30 março 2009

Quero andar a pé! Posso?

A eliminação de barreiras responsáveis pelas (in)acessibilidades são também uma responsabilidade de todos nós. Começa aqui um movimento que merece o nosso aplauso e que pode contribuir para a melhoria da circulação de todos, nomeadamente daqueles que pelas mais variadas razões necessitam de ajudas técnicas para se deslocarem.

25 março 2009

«Eduardo Mãos de Tesoura» dinamiza reflexão dos alunos sobre a Diferença

No passado dia 18 de Março realizou-se o agendado momento de visionamento do filme de Tim Burton, seguido de um momento de reflexão. Fica aqui o bom testemunho da aluna Inês Mendes:
Este filme mostrou-nos o dia-a-dia de um jovem diferente, com capacidades e pensamentos diferentes de qualquer um de nós. Pudemos observar que não podendo fazer o mesmo que qualquer pessoa com mãos, Eduardo fazia coisas com as suas tesouras que nenhum de nós consegue fazer. A diferença é para ser conservada, respeitada e admirada, cada um de nós tem diferentes capacidades e isso é muito importante para a nossa vida, o facto de conseguirmos algo, que outros não conseguem, faz de cada um de nós, pessoas especiais. Mesmo sem tempo para debater este tema tão importante, com certeza que todos ficámos a admirar mais as pessoas diferentes e, acima de tudo, a aceitar cada um, pelo que é, pelo valor que tem, e a respeitar a opinião que defende. Foi um debate muito importante, conseguido através deste filme que aconselho vivamente a verem. “Eduardo mãos de tesoura” leva-nos ao extremo da diferença para conseguirmos compreender as pequenas diferenças existentes entre cada um de nós.
Reflexões como estas mobilizam-nos a continuar. Fica o desafio para a rede responsável por esta acção: Centro de Recursos da EB 2.3 Luísa Todi – Departamento dos Apoios Educativos – Associação de Estudantes - Projecto Opção Escola2

24 março 2009

19 março 2009

PROCEDIMENTOS PARA REFERENCIAÇÃO DE ALUNOS

Porque foram vários, e justificados, os pedidos que recebemos para disponibilizar os documentos aqui no Blog, aqui ficam. A demora só tem a ver com a inexperiência da responsável.
I- Pré-referenciação 1º. Sinalização pelo docente Titular de Turma e/ou Director de Turma Sempre que os alunos se enquadrem nas características acima referidas os docentes devem desencadear o processo de sinalização preenchendo, de acordo com a situação o DOC. 1 (Ficha de Referenciação de Alunos com NEE) ou o DOC. 1A (Ficha de Referenciação de alunos aos Apoios Educativos do 1º CEB). O preenchimento de todos os campos destes documentos é imprescindível. 2º. Envolvimento do Encarregado de Educação no processo Nesta etapa os encarregados de educação devem ser informados das dificuldades detectadas, aproveitando para enriquecer o conhecimento do contexto familiar, percurso escolar e existência de intervenções já realizadas ou a realizar pela família. A sua autorização para avaliação/encaminhamento deve ser preenchida neste momento DOC. 2 Só no caso de alunos referenciados para educação especial: Se no processo individual do aluno não constar uma ficha de anamnese, a reunião deverá contar com a presença do docente de educação especial e esta deverá ser preenchida Doc. 3. Caso o encarregado de educação não autorize qualquer procedimento o processo de sinalização ao Departamento de Apoios Educativos deverá ser interrompido. Ao professor ou director de turma competirá garantir que os cuidados de saúde e condições de vida da criança não são descurados, caso tal aconteça estes casos deverão ser encaminhados para CPCJ -Comissão de Protecção de Crianças e Jovens; da responsabilidade desta Comissão. 3.º Envio destes documentos ao Departamento Apoios Educativos Os Documentos 1, 2 (e 3 ) deverão ser enviados ao Departamento via Órgão de Gestão: Vice-Presidente Helena Massano para o 1º CEB; Vice-Presidente Idalécia Bastos para o 2º CEB. Este processo será então encaminhado para o Departamento de Apoios Educativos. II- Referenciação 1.º Análise do processo individual do aluno Sempre que se trate de alunos referenciados à educação especial, o processo será distribuído a um dos docentes de educação especial com tempo não lectivo distribuído para esta actividade. Quando se trate de alunos encaminhados para Apoios educativos, este integrarão a lista de alunos a apoiar de acordo com as necessidades e prioridades definidas e aprovadas pelo Conselho Pedagógico. Na posse dos documentos o docente de educação especial destacado para o processo deverá consultar o processo do aluno e definir o encaminhamento mais adequado de acordo com as opções que poderão ser cumulativas: 2º. Avaliação pela equipa pluridisciplinar a) avaliação pedagógica – esta opção implicará a marcação da data e hora e local do(s) momento(s) de avaliação e a comunicação do mesmo ao docente/director de turma. O relatório desta avaliação deverá ser devolvido ao professor/director de turma, via órgão de gestão, até 15 dias após o término da avaliação. b) encaminhamento para os serviços de saúde. Neste caso deverá ser preenchido o Doc. 4. Caberá à família a decisão do encaminhamento para o serviço público ou privado. Neste caso deverá ser sempre solicitado um relatório de retorno com diagnóstico preciso. 6.º Tomada de decisão a) Se o aluno não apresenta necessidades educativas especiais que exijam a intervenção no âmbito da educação especial, deverá proceder-se ao encaminhamento para os apoios disponíveis na escola que mais se adeqúem à situação; b) Caso se considere que o aluno se enquadra nas medidas de apoio especializado, na posse dos relatórios e aspectos relevantes do processo do aluno o docente deverá desenhar o perfil de funcionalidade do aluno por referência à Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Todas estas informações deverão constar do relatório técnico-pedagógico, bem como as medidas necessárias para a adequação do processo de ensino e aprendizagem. A elegibilidade dos alunos à educação especial ficará condicionada à aprovação pelo conselho pedagógico e posterior homologação pelo conselho executivo. 7º Balanço do processo ao Encarregado de Educação O encarregado de educação deve acompanhar todo o processo, formalizando com assinatura dos documentos. Se for caso disso deverá ainda assinar uma das Autorizações de Apoio: Doc. 5A (Educação especial) ou 5B (Apoio educativo).

Pensar e Expressar a Diferença

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Hora do Planeta - Campanha

Earth Hour, em português Hora do Planeta, é uma campanha de sensibilização ambiental que pretende muitas e muitas casas/cidades fiquem às escuras durante 60 minutos. Está previsto que mais de 1/6 da população mundial adira a esta iniciativa.

13 março 2009

Jornada de Formação – "Dificuldades de comportamento e aprendizagem em meio escolar”

A Casa da Praia dinamiza regularmente Acções de Formação e Encontros no âmbito das problemática da criança – e da família – em risco. Nesta perspectiva, vai realizar uma Jornada de Formação - "Dificuldades de Comportamento e Aprendizagem em Meio Escolar", no próximo dia 18 de Abril, na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação de Lisboa. As queixas de comportamento e de adesão aos aprenderes escolares, continuam a constituir fonte de preocupação de todos os que trabalham com crianças e adolescentes. Debater o seu significado emocional, etiologia e intervenções possíveis serão os objectivos da Jornada, dedicada essencialmente a docentes, a técnicos de Saúde Mental e de Educação Especial, a Médicos de Família, a Pedopsiquiatras, a Juristas e a outros técnicos que no seu quotidiano lidam com crianças e adolescentes em perigo. destaco as conferências: "O Significado emocional da agressividade e da violência em meio escolar" : Pedopsiquiatra Emílio Salgueiro e "Impacto na vida emocional dos Professores e adultos, das perturbações de comportamento das crianças e dos adolescentes" : Psiquiatra Daniel Sampaio

12 março 2009

Síndrome de Down - Seja Bem-Vindo

Foi assim que alguns alunos do 6º 5ª resolveram saber mais sobre uma diferença. Pesquisaram e aqui está um dos produtos. O produto mais importante é o respeito pela diferença. Aqui fica o trabalho que encontrei na sala de música. Parabéns aos autores!

10 março 2009

Vamos conhecer: Acondroplasia

Fonte
Hoje em dia, são muitas as doenças, por vezes raras, que existem que afectam as crianças e as acompanham por toda a vida. Muitas dessas doenças são genéticas e tornam o quotidiano dos seus portadores e daqueles que com eles convivem mais de perto num verdadeiro desafio. Para todos nós que vemos essa realidade como observadores exteriores é-nos por vezes difícil conhecer alguns pormenores dessa realidade. É com esse objectivo que nos propomos "viajar" através de alguns links que explicam algumas dessas doenças. A essa "viagem" chamaremos "vamos conhecer..." Com esta "viagem" pretendemos ainda favorecer o respeito e o direito à diferença que todos merecemos ter.
Hoje, vamos conhecer Acondroplasia é a forma mais comum de nanismo rizomélico, ocorrendo em cerca de 1 em cada 15.000 recém-nascidos ou 1 em cada 12..000 nascimentos segundo diferentes estudos. A palavra Acondroplasia: do grego a (privação) + chóndros (cartilagem) + plásis (formação), ou seja, “sem formação de cartilagem”, é uma das mais antigas doenças de nascença já registrada pelo homem. Esta doença provoca nos portadores o nanismo ou genericamente conhecido como anões. Pesquisas mostram o aparecimento deste problema antes do império Egípcio. A acondroplasia pode representar um problema diagnóstico no berçário, já que alguns pacientes nascem com comprimento dentro da faixa do normal. Cerca de 10% dos casos a acondroplasia é transmitida por um dos progenitores. Segundo estudos essa mutação genética ocorre devido ao aumento da idade paterna. Os acondroplásicos são pessoas que além de possuírem um défice físico, nanismo, podem apresentar problemas de ordem emocional pois a percepção de sua condição física pode conduzir a depressões profundas, isolamento social, dependência familiar excessiva, dificuldades em trabalhar o processo de sua doença, bem como a não aceitação do seu corpo e atrasos nas aprendizagens. É necessário criar uma rede de apoio para acompanhar os acondroplásicos, bem como os familiares.
Adaptado pela docente Susana Ribeiro

06 março 2009

Psicomotricidade II : e assim se constrói uma cortina

1º amassar o barro
2º bolas a secar 3º Furagem das bolas 4º após a pintura passa-se à fase de aprendizagem dos enfiamentos

5º a cortina quase, quase pronta

Autismo no 1º CEB

"...Para o professor o que se torna crucial realçar é que independentemente de qual a sua etiologia, o autismo é um distúrbio do desenvolvimento que irá afectar todo o processo de aquisição de experiências, por isso as crianças com "autismo" manifestam diferença no modo de aprender. Tudo o que as outras crianças aprendem espontaneamente tem de lhes ser ensinado e explicado utilizando procedimentos de intervenção que reconheçam e procurem compensar essas dificuldades muito específicas. Assim e de acordo com cada criança, deve ser elaborado um programa interventivo baseado numa estrutura externa que lhe proporcione pistas orientadoras (pistas visuais) no processo de aprendizagem. Esta deverá funcionar como estratégia que compense a sua dificuldade para aprender de forma espontânea e auto-orientada..."
Adaptado pela docente Pórcia Kato
Autores: Carvalho, A. C., Onofre, C. Aprender a olhar o outro - Inclusão da criança com perturbação de espectro do autismo, 19-20. DGIDC

01 março 2009

Hidrocefalia: informação

Malformação de Arnold - Chiari, em homenagem a Hans Chiari, médico austríaco que descreveu pela primeira vez esta malformação em 1890, posteriormente complementada pelo seu colega Arnold, a qual consiste numa malformação do sistema nervoso central, associada à hidrocefalia. Hidrocefalia, palavra que deriva do grego tem como significado "água no cérebro". Esta malformação tem tratamento médico-cirúrgico, o qual consiste na introdução de uma sonda/derivação, que impede a acumulação do líquido na cavidade cerebral. Todavia esta sonda não recupera os danos já existentes no tecido cerebral, esta apenas controla a pressão existente no cérebro efectuando a drenagem do líquido em excesso. Os efeitos da hidrocefalia variam de indivíduo para indivíduo, no entanto, usualmente os seus portadores deparam-se com dificuldades de aprendizagem, problemas de atenção e concentração, défice de raciocínio, problemas de coordenação e de organização. Encontram-se ainda associados problemas de visão e puberdade precoce. Em casos de maior gravidade os seus portadores podem sofrer de profundos atrasos de desenvolvimento mental/ cognitivo. Adaptado, por Pórcia Kato, do Projecto "Incluir" 08/09 - Escola EB 2,3 Paula Vicente - Lisboa